quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

COMO USAR UMA MOEDA VIRTUAL ELA É SEGURA?

Entenda como é uma transação feita com a moeda virtual BITCOIN



A moeda LATIUM de ultima geração LATIUM é diferente mais parte do mesmo principio em breve falarei sobre ela.

" Esta postagem do G1 é uma das melhores abordagens do assunto" veja na integra:



As autoridades chinesas chamaram a atenção para o assunto na quinta-feira ao 

comunicarem que proibiram os bancos chineses de realizar transações com a 

moeda virtual. No mesmo dia Banco da França emitiu alerta sobre os riscos 

potenciais do negócio. A notícia fez o preço da moeda despencar, 

mas ela se recuperou rapidamente, quase atingindo US$ 1,2 mil, sua maior cotação 

de todos os tempos.
Bitcoins são pouco mais do que um código de computador - criadas com base num 

conjunto de algoritmos e comercializada com teclas virtuais. Mas algumas pessoas 

insistem que a moeda virtual pode se tornar uma nova forma revolucionária de 

pagamentos no mundo real. O Bank of America foi o primeiro banco de Wall Street a 

se manifestar e divulgou na quinta-feira uma pesquisa observando que o Bitcoin 

poderá se tornar "importante elemento nas áreas de comércio eletrônico e de 

transferência de recursos".
Oferta limitada. Até agora a Bitcoin vem se valorizando principalmente porque as 

pessoas estão apostando que seu valor aumentará por ter oferta limitada. O 

programa de computador que a criou estabeleceu que somente 21 milhões de 

bitcoins seriam criadas. O valor de todas as existentes equivale a mais de US$ 12 

bilhões, isso depois que um forte aumento elevou seu valor em mais de 1.000% no 

mês passado.
Mas toda a agitação diante da rápida elevação de preço ofuscou a fraude, a pirataria 

e o roubo flagrante que se tornaram parte integrante do mundo da moeda - mesmo 

para operadores mais sofisticados e dentro da lei. E ofuscou também a ausência de 

alguma reação visível por parte das autoridades.
Esta semana houve um alvoroço por causa de 96 mil bitcoins - no valor equivalente 

US$ 100 milhões -, que teriam sido roubadas de uma bolsa online conhecida pela 

venda de drogas. 

Pela primeira vez este ano a associação dos órgãos reguladores estaduais dos 

mercados de ações colocou a moeda digital na lista das dez maiores ameaças aos 

investidores. Numa audiência no mês passado, três agências federais informaram 

estar rastreando moedas virtuais por atividade ilícita.


Mas Judith M. Shaw, chefe da agência reguladora de títulos em Maine, disse ser 

muito difícil determinar quem deve combater a fraude com a moeda virtual ou 

mesmo o que seria uma fraude num mercado que, para alguns, é uma bolha 

gigantesca e para outros o futuro do dinheiro. "A jurisdição não foi estabelecida, 

porque trata-se de um novo território inexplorado."


As autoridades nos Estados Unidos adotaram medidas enérgicas contra o uso 

criminoso das moedas virtuais em alguns casos, mas foram situações isoladas em 

que a moeda foi usadas para fins ilegais no mundo real, como lavagem de dinheiro e 

negócios com produtos ilegais. O proprietário do website Silk Road, onde drogas e 

armas podiam ser compradas com bitcoins, foi preso este ano.




_ Portanto tudo me leva a crer que as moedas virtuais 

até o momento se comportam como qualquer outra 

fraude na internet,com o potencial ainda de instalar um 

vírus no seu PC junto com a "carteira".


Kaue



Veja como funcionaria uma compra de um celular por meio da moeda.


Tecnologia do bitcoin também pode fazer papel de 'cartório virtual'.


Bitcoin arte VALE ESTE (Foto: Editoria de arte/G1)
O que está por trás de uma operação que envolve bitcoins não é exatamente um caminho muito simples. Além do infográfico acima, que apresenta o caminho de uma transação, há detalhes mais técnicos de como o bitcoin é usado. E veja também as dúvidas mais comuns sobre o funcionamento da moeda virtual.
Chave pública e privadaCarteiras e endereços
A "carteira" do Bitcoin é o arquivo que guarda o par de chaves públicas (que toda a comunidade pode verificar) e privadas usadas na autorização das transações. O endereço de Bitcoin é formado a partir de uma codificação da chave pública, para representá-la de uma forma mais compacta.
O sistema de chave pública e privada não é exclusivo do bitcoin – ele é base de muitos sistemas de confiança e criptografia digitais, inclusive parte do "cadeado" que aparece em sites seguros da web e os certificados digitais brasileiros (como o e-CPF). Funciona da seguinte forma: a chave pública pode ser usada para verificar se uma assinatura digital foi gerada pela chave privada, bem como codificar dados que somente a chave privada poderá abrir. Ou seja, a chave pública é para o uso dos outros, enquanto a chave privada é usada por você.
Uma transação de bitcoins inclui a chave pública do(s) destinatário(s). Quando essa transação for referenciada como origem do dinheiro, apenas a chave privada, que somente o destinatário possui, será capaz de gerar o código autorizador (assinatura digital) que será aceito. Caso alguém roube sua "carteira", que contém a chave privada, essa pessoa poderá gerar as assinaturas e gastar seu dinheiro. Tudo no bitcoin é um contrato que exige sua assinatura.
Bloco e corrente de blocos
Todas as transações de bitcoin são reunidas em blocos. Um bloco é "ligado" ao bloco anterior informando qual foi o "hash" (um código que é calculado e aceito pela rede de bitcoins), formando a "corrente de blocos" até o primeiro bloco do bitcoin. Ou seja, ao ler todos os blocos é possível ver todas as transações já realizadas com a moeda.
O hash é um número que representa uma informação, gerado a partir de uma fórmula preestabelecida. Mínimas alterações nos dados geram um hash completamente diferente e imprevisível. Dessa forma, alterar os blocos do bitcoin mantendo os hashes já computados é extremamente difícil, o que protege a corrente contra manipulação do seu "passado". O hash, por ser um número muito grande, costuma ser representado em hexadecimal, ou seja, com números de 0 a 9 e letras de A a F.
Mineradores
Mineradores montam os blocos do bitcoin. Primeiro, eles agrupam as transações que estão sendo propagadas na rede, mas que ainda não foram inclusas em um bloco já ligado com a corrente. Uma vez com o bloco montado, o minerador calcula o "hash" para o bloco. Mas o bitcoin não aceita qualquer hash.
Calcular o hash dos mesmos dados sempre terá o mesmo resultado. Existe, portanto, um dado dentro do bloco que o minerador pode manipular. Esse dado é apenas um número, chamado de "nonce". O minerador então começa a calcular repetidos hashes do bloco, alterando apenas o número nonce a cada tentativa.
Como o "hash" é apenas um número, o bitcoin estabelece um valor máximo para o hash. O bitcoin trabalha com números extremamente grandes, mas, para fins de exemplo, vamos supor que o hash não pode ser maior do que 8. Quando o minerador encontrar um "nonce" que faz o bloco ter um hash 6, por exemplo, ele propaga isso para a rede. O bloco está resolvido e pode integrar a corrente de blocos.
Blocos de bitcoins devem levar, em média, 10 minutos para terem seu "nonce" encontrado. Caso os mineradores estejam encontrando o "nonce" muito rapidamente, o valor máximo (8, no exemplo) é diminuído, para dificultar o trabalho. Caso os mineradores estejam muito lentos, o valor máximo é aumentando, facilitando o trabalho, pois o número de hashes válidos aumenta. Esse ajuste é proporcional e é calculado pela rede periodicamente, baseando-se na velocidade média de geração de cada bloco.
Pelo seu trabalho, os mineradores ganham uma quantidade de bitcoins. Atualmente, esse valor é de 25, mas ele será diminuído pela metade quando a rede atingir determinado número de blocos, até que moedas não sejam mais geradas. O minerador também fica com o "troco" de todas as transações do bloco, caso esse troco não tenha sido "devolvido" ao pagador na transação.
Blocos órfãos
Caso dois mineradores encontrem um "nonce" juntos ou quase juntos, a rede terá dois blocos válidos em circulação. Eventualmente, um novo bloco será gerado, mas ele referenciará apenas o hash de um dos blocos anteriores. O bloco que sobrou, chamado de "bloco órfão", é descartado. Se a transação foi incluída apenas no bloco órfão, ele terá que ser novamente incluída em um bloco futuro, o que pode fazer com que uma transação leve mais de 30 minutos até ser oficialmente parte do histórico do bitcoin.
Não há 'saldo'
Quando se fala que o bitcoin é uma "moeda criptográfica", supõe-se que ele funcione como o papel-moeda, e que as "carteiras" de bitcoins guardam seu dinheiro até você transferir para outra pessoa. Esse, porém, não é o caso. Carteiras de bitcoin não guardam dinheiro algum, e você não tem necessariamente um "saldo".
Em vez disso, todas as bitcoins ficam nas transações. As moedas que você recebe não ficam em sua carteira e não são gastas dizendo o equivalente "vou usar agora 5 BTC da minha carteira". Para usar as bitcoins, o software gerenciador precisa apontar uma transação específica de onde as moedas foram recebidas.
Por exemplo, se você recebeu três moedas de bitcoin (BTC) de uma pessoa A, e mais duas moedas de bitcoin de uma pessoa B, e quer usar quatro moedas, o software do bitcoin iniciará uma transação que identifica como "origem" essas duas transações anteriores, que somam 5 BTC. A moeda bitcoin que sobra é o troco e ele também é enviado – de volta para você mesmo. Quando você quiser usar essa moeda, o software terá de referenciar essa mesma transação, dizendo, de certa forma, "quero usar esse 1 BTC que ficou de troco para mim".
Detalhe: o envio desse "troco" não é automático. O software é que gerencia isso. Essa "transação", portanto, tinha dois destinatários: 4 BTC para uma pessoa, 1 BTC de volta para você. Caso essa segunda transação do "troco" não fosse informada, a moeda que sobra ficaria com o minerador que incluiu a transação no bloco que foi incluído na corrente de blocos do bitcoin (entenda o que são mineradores e a corrente de blocos, acima).
O bitcoin funciona assim por dois motivos. Um deles é que calcular o "saldo" de uma carteira levaria muito tempo. O banco de dados completo do bitcoin, somando todos os blocos da corrente, tem aproximadamente 13 GB hoje, mas aumentará muito mais. Para calcular o saldo de uma carteira, seria preciso processar esse banco de dados inteiro e chegar ao balanço. Especificar a origem das moedas permite que a verificação seja mais simples: basta procurar as transações em que aquela mesma moeda foi gasta. Se houver uma transação mais nova do que a especificada, e que não dá o direito de uso da moeda para quem a está usando, então ela já foi gasta e não pode ser usada.
Outro motivo é que as transações permitem a configuração de autorizações programadas. Ou seja, o bitcoin não funciona apenas dizendo que A quer autorizar ou enviar moedas para B. O bitcoin permite muito mais que isso. As autorizações de uso da moeda são uma sequência de regras. Em linguagem técnica, é um "script".
Transações futuras
É possível, por exemplo, enviar dinheiro para duas pessoas ao mesmo tempo, exigindo que as duas forneçam uma autorização para que aquela moeda seja gasta no futuro – as moedas pertencem a ambas, mas nenhuma tem o direito de usá-las sozinho. Com isso, é possível criar um fundo de doação, no qual alguns ou todos os doadores podem reter o controle do dinheiro e autorizá-lo somente quando uma compra foi acertada entre todas as partes.
Também é possível criar um "depósito garantido", no qual um valor é depositado, mas retornado, em todo ou em parte, após uma data combinada (as transações de bitcoin são todas datadas). Outras possibilidades levantadas são a de distribuição automática de heranças e criação de loterias.
Essas possibilidades ainda nem começaram a ser exploradas e são, em grande parte, hipotéticas. Mas atestam o poder do bitcoin como não apenas uma moeda de "troca", mas um poderoso protocolo de autorizações programadas, contratos e registros virtuais.
Altieres RohrColunista do G1
Bitcoin é uma criptomoeda cuja criação e transferência é baseada em protocolos código fonte aberto de criptografia que éindependente de qualquer autoridade central.3 Um bitcoin pode ser transferido por um computador ou smartphone sem recurso a uma instituição financeira intermediária . O conceito foi introduzido em 2008 num paper publicado por um programador com opseudônimo de Satoshi Nakamoto que o chamou de sistema eletrônico de pagamento peer to peer.
O nome também se refere ao programa código aberto que ele projetou para o uso da moeda e a respectiva rede peer-to-peerque é formada. Diferente da maioria das moedas virtuais, bitcoin não depende da confiança em nenhum emissor centralizado, como um servidor de um grande banco por exemplo. A bitcoin usa um banco de dados distribuídos espalhados pelos nós da rede peer-to-peer para registrar as transações, e usa criptografia para prover funções básicas de segurança, como certificar que bitcoins só podem ser gastas pelo dono, e evitar gastos duplos.Eu não aconselho comprar um volume grande desta moeda devido a sua volatilidade o risco é alto, porque embora esta moeda só pode acabar se a internet um dia acabar outras moedas virtuais estão surgindo e isso pode desvalorizar esta moeda que no momento é a mais valorizada do mundo.
Kaue